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Foto: Lara Monsores (CBJ)
De volta ao tatame pela primeira vez em uma competição oficial depois da Olimpíada de Tóquio, a judoca Maria Portela venceu a seletiva nacional e segue na Seleção Brasileira da modalidade. Com isso, a atleta de 33 anos vai participar de competições internacionais representando o Brasil em 2022, primeiro ano do próximo ciclo olímpico.
A seletiva ocorreu na quarta-feira em Pindamonhangaba, São Paulo. Duas judocas são classificadas para representar o Brasil em cada categoria, e Maria terminou em primeiro no peso de até 70 quilos. Ela chegou a ser derrotada na fase eliminatória, mas se recuperou na poule (uma espécie de quadrangular final, com as quatro melhores colocadas) e venceu todas as lutas para se manter na Seleção.
- Eu fiquei realmente muito feliz com o resultado, por toda a superação, toda a dificuldade, o cansaço que bateu forte. Eu tinha ficado na indecisão depois da Olimpíada, então demorei um pouco para voltar a treinar, enquanto todas as minhas adversárias estavam no auge, não pararam. Essa vitória significou muito - destaca Maria.
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Agora, o calendário de competições de 2021 chegou ao fim. O próximo compromisso da Raçudinha dos Pampas será o Grand Prix de Odivelas, em Portugal, entre 28 e 30 de janeiro. Em fevereiro, outra competição: o Grand Slam de Judô de Paris, nos dias 5 e 6.
FUTURO
Maria Portela vai iniciar o ciclo olímpico, que é o período de preparação e luta por uma vaga na Olimpíada, junto da Seleção. Mas, a busca pela classificação para Paris 2024 ainda é incerta. A judoca prefere encarar um passo de cada vez:
- Os Jogos de Tóquio foram difíceis. O meu combinado com a Sogipa é pensar em uma etapa de cada vez. Preciso ver os resultados que vou ter no próximo ano, garantir uma vaga no Mundial, para tomar uma decisão. Se for para buscar uma vaga em Paris, quero estar competitiva. Costumo dizer que a próxima Olimpíada está perto, porque são três anos até lá, mas ao mesmo tempo distante.
A Raçudinha nasceu em Júlio de Castilhos e foi revelada para o judô no projeto social Mãos Dadas de Santa Maria. A atleta tem três Olimpíadas no currículo e é a sétima no ranking mundial. Neste ano, em uma disputa polêmica e eliminação considerada injusta, caiu nas oitavas de final dos Jogos de Tóquio.